quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Começam terraplenagem e construção de bueiros para duplicação da PR-407

Iniciadas há cerca de 1 mês, as obras para duplicar a rodovia PR-407, que liga Paranaguá à BR-277, sentido Praia de Leste, está em fase de terraplenagem e implantação de bueiros com tubo de esgoto em concreto, no perímetro urbano de Paranaguá.
A fase seguinte é a da construção das marginais das vias, a alça de acesso à rodovia e o alargamento do viaduto da BR-277.
Nesta primeira etapa, serão duplicados 3,5 quilômetros da rodovia (km 0 ao km3,5), além de construção de marginais, viadutos, ciclovias, pontes e passarelas. A duplicação é uma reivindicação antiga da população.
O Litoral paranaense se desenvolverá ainda mais com essa grande obra”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.
Além das novas pistas, a obra contempla novas marginais, com ciclovia e passeio, e construção de um viaduto na interseção da PR-407 com a avenida Bento Munhoz da Rocha, que desafogará ainda mais o tráfego da região.
O viaduto terá, também, passagem para pedestres. “Toda a população da região será beneficiada, com mais segurança e também conforto”, afirma o secretário.
PONTES E PASSARELAS - A obra é uma parceria do Governo do Paraná com a concessionária Ecovia. Nesta etapa, o investimento é de R$ 57 milhões. A previsão é que a obra seja concluída em abril de 2016. Serão alargados o viaduto da BR-277 com a PR-407 e a ponte sobre o rio da Vila.
Nas marginais do rio da Vila serão construídas duas pontes (lado direito e esquerdo). Também serão construídas três passarelas (km02, km2,6, km3,38) e uma alça de acesso na BR-277, sentido PR-407.
OBRAS – A duplicação da PR-407 faz parte de um pacote de obras que o Governo do Paraná faz em conjunto com as concessionárias. Recentemente, foi entregue à população do Litoral paranaense o novo viaduto de Morretes.
O viaduto Dom Moacyr José Vitti, na BR-277, instalado no trevo de acesso ao município, trouxe mais segurança e agilidade aos motoristas. A obra teve investimento de R$ 15 milhões.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Porto monitora animais marinhos na Baía de Paranaguá

O biólogo, especializado em biologia marinha, e doutor em Engenharia Ambiental, Fernando A. S. Hardt está em campo na área dos Portos Organizados de Paranaguá e Antonina.
Em um trabalho minucioso, ele observa e analisa a presença e o comportamento dos golfinhos e tartarugas.
Hardt é consultor da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), no Programa de Monitoramento da Biota Aquática, do Plano de Controle Ambiental.
A quinta campanha de monitoramento de cetáceos e quelônios (como são chamados esses grupos de golfinhos e tartarugas) foi realizada em setembro, pela equipe de Meio Ambiente da Appa. Segundo o especialista, apesar de ainda ser cedo para ter dados consolidados sobre a quantidade desses animais, já dá para se ter ideia de que eles estão presentes em grande número e em áreas bem próximas aos portos.
“O que a gente verificou ao longo dessas cinco campanhas é que os animais – em especial o boto cinza, única espécie de golfinho avistada até o momento – têm utilizado a área do porto frequentemente. Nesta área os animais foram observados em atividade de pesca: quando eles encurralam os peixes contra os cascos dos navios para facilitar a captura”, conta o pesquisador.
O monitoramento abrange toda a Baía de Paranaguá - desde as proximidades da Ilha da Galheta até o Porto de Antonina. Nessa área, segundo Hardt, foram observados golfinhos em vários pontos de concentração. “O Porto é uma dessas áreas de concentração, mas a gente também os observa perto do baixio da Ilha do Mel, perto da Ilha das Cobras, na ponta do Teixeira e na frente da Baía de Antonina, por exemplo.
Eles utilizam a baía de uma forma bem espalhada. Encontramos inclusive na parte interna do canal da Ilha da Cotinga, que também monitoramos”, revela.
Identificação – O método utilizado pelo biólogo para estudar os animais é a foto identificação, através das marcas naturais que os golfinhos adquirem ao longo do tempo. Hardt explica que esses mamíferos, ao longo do tempo, têm contato físico entre eles, inclusive com mordidas que geram marcas naturais, principalmente na nadadeira dorsal - que é a porção do corpo que se pode observar quando eles sobem à superfície para respirar.
“Nesse momento, a gente tira várias fotos e consegue observar essas marcas naturais. E, comparando as fotografias, a gente consegue observar que as marcas funcionam como uma impressão digital de cada um deles. Ao longo do tempo, conseguimos gerar mapas individuais, verificar se os indivíduos identificados tem preferência por alguma área, identificar fêmeas com filhotes – até o momento identificamos cinco prováveis fêmeas– e demais informações importantes em nível biológico”, relata.
Em cinco campanhas, o pesquisador já conseguiu identificar 49 golfinhos na região. Porém, ele acredita que esse é um número mínimo de golfinhos que utilizam a área. “Esse número certamente é maior, considerando que uma parcela dos animais não têm marcas naturais.
A cada campanha conseguimos dados mais significativos. Com as próximas campanhas, pretendemos estimar a quantidade desses animais que utilizam a Baía de Paranaguá”, afirma.
Quelônios - Além dessa observação e identificação dos golfinhos, Hardt faz varreduras específicas para estudar as tartarugas, no baixio das Ilhas das Cobras e da Ilha do Mel. “Já observamos, até o momento, dois animais, que achamos se tratar da tartaruga verde (espécie mais comum na região)”, conta.
Tanto o monitoramento dos cetáceos e quelônios quanto dos demais grupos da biota acontece a cada três meses, para acompanhar as estações do ano. “Assim, teremos amostragem de verão, inverno, primavera e outono, para também verificar o comportamento das espécies, se muda de estação para estação e de um ano para o outro, já que vamos fazer esse monitoramento por mais tempo”, completa o biólogo.
Controle Ambiental - O Programa de Monitoramento dos Cetáceos e Quelônios faz parte do Monitoramento da Biota Aquática e Determinação de Bioindicadores.
O objetivo da atividade é determinar a diversidade de espécies animais, considerando o fitoplancton, zooplancton, bentos, carcinofauna e ictiofauna em diferentes pontos da área de influencia do Porto. O programa integra o Plano de Controle do Sistema de Gestão Ambiental Implantado pela Appa no final de 2013.
“É muito importante essa preocupação do Porto em executar esses monitoramentos, pois se identificados efeitos adversos das atividades portuárias ou outra atividade, podemos, na medida do possível, sugerir medidas para minimizá-los”, garante Hardt. APPA

Ministério do Meio Ambiente monitora clima no litoral

O litoral do país será monitorado, como forma de reduzir os impactos das mudanças do clima.
Em um projeto encabeçado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), a primeira boia meteo-oceanográfica do Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SiMCosta) foi lançada em São Sebastião (SP) e fornecerá informações ambientais coletadas por meio de radares e sensores.
Até o fim do ano, outros três equipamentos do mesmo modelo devem ser instalados na área litorânea do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Financiado pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), o programa soma um investimento total de R$ 1,96 milhão.
            A medida promoverá o monitoramento contínuo e por décadas das propriedades meteorológicas e oceanográficas, com o objetivo de levantar informações fundamentais sobre a variabilidade local e a questão climática ao longo da costa brasileira. Os dados serão disponibilizados gratuitamente pela página virtualdo SiMCosta.
Estações
Ao todo, 12 estações maregráficas devem ser montadas, até o fim do ano, em municípios costeiros com alta densidade populacional.
A rede ficará conectada com uma plataforma do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, assim, permitirá, ainda, o monitoramento detalhado das águas e a previsão de áreas costeiras sob risco, devido ao aumento progressivo do nível do mar. “
O pontapé inicial foi dado”, afirma o gerente do Fundo Clima, Marcos Del Prette. “O sistema, como um todo, vai captar a dinâmica climática e natural do oceano e da costa brasileira.”
O projeto é coordenado pela Sub-rede Zonas Costeiras da Rede Clima e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas(INCT), com sede no Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Já a rede de boias meteo-oceanográficas será mantida e supervisionada por pesquisadores de instituições de ensino superior, participantes da Sub-rede Zonas Costeiras, distribuídas ao longo da costa brasileira.
Pioneiro no apoio a pesquisas e programas de mitigação e adaptação, o Fundo Clima é um dos principais instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).
Com natureza contábil e vinculado ao MMA, ele é administrado por um comitê formado por representantes de órgãos federais, da sociedade civil, do terceiro setor, dos estados e dos municípios.
Lucas Tolentino / Ministério do meio Ambiente
Correio do Litoral

Prefeitura de Pontal do Parana e Sebrae/PR assinam convênio

O prefeito Edgar Rossi e o diretor da regional leste SEBRAE/PR Vinicius Milani, consultora Marilea Rodrigues de Britto e o secretário de desenvolvimento Sergio Cioli, assinaram o convenio para apoio a pequenas e micro empresas com objetivo de fomentar o desenvolvimento econômico no município.
Um dos objetivos , promovido numa parceria entre Prefeitura e Sebrae/PR é dar maior visibilidade à Lei Federal 123/2006, que trata de compras e serviços governamentais tendo como fornecedor as micros e pequenas empresas.
Um dos diferenciais é de que licitações até 80 mil reais serão direcionadas a as micros e pequenas empresas.
O programa conta ainda com a participação de outras entidades e segmentos da sociedade, através da formação de um Comitê Gestor.
Da Assessoria de Comunicação

Principal via de escoamento da safra será recuperada em Paranaguá

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) assinaram convênio de colaboração para realização das obras de recuperação da Avenida Bento Rocha, em Paranaguá.
A via é a principal ligação entre o pátio público de triagem e o Porto, sendo essencial para o fluxo das safras agrícolas.
A via, com o passar dos anos, foi se tornando cada vez mais urbana, concentrando às suas margens escolas, moradias e comércio em geral. Com o convênio, o DER realizou o projeto executivo da obra e a Appa irá financiar a execução.
O processo licitatório, que tem teto de R$ 14,6 milhões, será aberto no próximo dia 22 de outubro. Appa e DER fiscalizarão em conjunto a obra, que tem prazo de 180 dias para ser realizada.
Além da recuperação da pavimentação, a obra prevê ainda a readequação da drenagem e da ciclovia que margeia a avenida. “Trata-se de uma via por onde passam, em períodos de pico de safra, mais de dois mil caminhões por dia. É uma avenida primordial para o Porto de Paranaguá e é nossa obrigação torná-la o mais segura e adequada possível, já que a cidade se desenvolveu ao redor dela”, afirma o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
Obra – A recuperação na Avenida será realizada em um trecho de 2,8 quilômetros que vai da ponte do Rio Emboguaçu até a Avenida Portuária. Como uma extensão da BR 277, a via pertence ao Plano Nacional de Viação, ou seja, ao Governo Federal. Porém, em convênio firmado em 1976, o trecho foi passado à responsabilidade do Estado, pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER).
Além da Bento Rocha, a Appa trabalha na recuperação de outras vias de acesso ao Porto de Paranaguá. Dessas obras, no total de dez vias, a Appa já concluiu cerca de 75% do recondicionamento do concreto na região portuária. O trabalho está sendo finalizado.
Ao todo, foram investidos R$ 2,4 milhões em recursos próprios da Appa na obra. As obras tiveram início no final do ano passado. As vias que recebem manutenção foram concretadas pela Appa, em 2004, mas, desde então, não receberam obras de manutenção ou melhoria. APPA

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Litoral terá usina de lixo sem custo para os municípios

Atualmente são geradas 200 toneladas de lixo pelos municípios do litoral. Usina ajudará a resolver o problema da destinação correta destes resíduos 
Um problema comum a todos os municípios do Litoral, o lixo, começa a ser resolvido. Nesta manhã (18.09) os prefeitos que integram a AMLIPA (Associação dos Municípios do Litoral), se reuniram em Antonina para falar sobre o problema. 
Durante o encontro, os prefeitos aprovaram a proposta do Instituto Sócio-Ambiental Brasil (ISAB) para construção de uma usina de lixo que não terá custo para os municípios do litoral. O primeiro passo será a realização de estudos. 
A intenção é que a usina seja construída em Paranaguá, devido à posição geográfica. 
Atualmente os municípios do litoral geram, juntos, cerca de 200 toneladas do resíduo. Na temporada esta quantidade aumenta em 70%. “ A usina será uma solução interessante para resolver o problema da destinação de lixo em todos os municípios que integram a AMLIPA”, afirmou o prefeito João Domero, anfitrião do encontro desta quinta. 
Da assessoria / foto da internet

ANTONINA - Promotoria recomenda que Câmara atualize portal da transparência

A 1.ª Promotoria de Justiça de Antonina (Litoral do Estado) expediu recomendação à Câmara Municipal de Antonina, nesta quinta-feira (02/10), para que o Legislativo disponibilize informações completas e atualizadas em seu Portal da Transparência.
O Ministério Público da comarca aponta que o portal da Câmara de Antonina está “reiteradamente indisponível” ao ser acessado no site oficial, o que dificulta o controle da gestão pública por parte dos cidadãos.
Conforme a recomendação, o órgão terá que disponibilizar diversas informações ao público, incluindo dados sobre licitações, compras diretas, contratos e convênios, gastos com diárias, planos de carreira e estruturas remuneratórias, balanços, estrutura organizacional, entre outros.
A Promotoria de Justiça destaca que, segundo o artigo 5.º, XXXIII, da Constituição Federal, todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Além disso, a Lei de Acesso à Informação também prevê o acesso a dados relativos à gestão pública.
Foi fixado prazo de 30 dias para que a Câmara de Vereadores informe à Promotoria de Justiça sobre a adoção ou não dos itens elencados na recomendação do Ministério Público.
Assessoria Ministério Público

Inauguração do prédio e posse de nova direção reúnem autoridades na UFPR

No ultimo dia 26,a Universidade Federal do Paraná em parceria com a Prefeitura Municipal trouxeram novidades para os os estudantes dos cursos de Licenciatura em Ciências Exatas e Engenharia em Aquicultura da Universidade Federal do Paraná.
Além do evento de posse da nova direção do Centro de Estudos do Mar (CEM), agora composta pelos professores Maurício Almeida Noernberg, diretor, e Fabiano Bendhack, vice-diretor, docentes, discentes e servidores também participaram da inauguração do novo prédio do campus Pontal, no balneário Mirassol.
Parte do setor de Ciências da Terra, o novo edifício abriga salas de aula, bibliotecas e laboratórios, fornecendo mais estrutura aos cursos e suprindo uma demanda por mais espaço. Segundo Renato Tavares Filho, presidente do Centro Acadêmico de Aquicultura, esta é uma mudança significativa. “O novo prédio vem para somar ao curso. Este é o primeiro passo de uma longa caminhada”.
Ele também destaca a mudança da graduação de Tecnologia em Aquicultura para Engenharia, ocorrida neste ano, que altera o currículo e deixou os alunos divididos. “Alguns veem com bons olhos, outros não. É ruim para aquele que se forma em um curso que vai deixar de existir”, pondera, acrescentando, porém, que o novo currículo traz mais disciplinas, já que precisa de cinco anos para ser concluído.
Para o prefeito Edgar Rossi “ È com muita alegria que estamos hoje aqui reunidos nesta inauguração, para oportunizar não so aos estudantes um novo espaço e conforto de um novo prédio mais também a ampliação de atendimento. Quero agradecer a todos os presentes e ao reitor da UFPR Zaki Akel por acreditar em Pontal do Paraná.” concluiu o prefeito.
Nornberg destacou a importância dos novos cursos – atualmente, o CEM possui 5 graduações – e do novo edifício para a região, já que estes devem atrair estudantes locais que, no futuro, poderão beneficiar a comunidade com a sua formação. “Este prédio aumenta a visibilidade e colabora para conduzir a uma transformação do CEM”.
Já o reitor, relembrou que foi uma demanda continuada, especialmente da professora Eunice, que fez com que o Centro avançasse ao longo dos anos. “É com muita alegria que inauguramos essa sede, que é apenas uma etapa. Virão novos prédios, novos laboratórios, mais infraestrutura”, garantiu. “Aqui, nós temos a missão de fazer estudos e subsidiar o desenvolvimento sustentável”, diz, afirmando que este passo faz parte de um projeto de progresso regional.
Estiveram presentes o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, o pró-reitor de administração Álvaro Pereira de Souza, o diretor do setor de Ciências da Terra, Donizeti Antonio Giusti, a diretora do departamento de Administração de Pessoal da Progepe, Maria Antônia de Quadros, a ex-diretora do CEM, Eunice da Costa Machado.
Da Assessoria 

Prefeito de Paranaguá assina ofício para implantação de TV Digital em toda a cidade

O prefeito Edison Kersten assinou, na tarde desta terça-feira (30), o ofício de ratificação do interesse público para instalação de antena digital para TV em Paranaguá, após receber o gerente de engenharia de Telecomunicações da RPCTV, afiliada da Rede Globo, Marco Antônio Martins, e a jornalista Deisi Luiza Wosch, também da emissora.
O secretário municipal de Comunicação, Osvaldo Capetta, também acompanhou a reunião.
“Sem a assinatura do ofício pelo prefeito, a Aeronáutica não nos permite instalar a antena num ponto mais alto, o que dificulta a recepção do sinal em toda a cidade”, explica Martins. Atualmente, segundo ele, a antena está instalada no prédio Palácio do Café numa altitude média, fazendo com o que regiões mais distantes do centro não recebam bem o sinal digital gratuito e aberto. O ideal é que a instalação seja feita a 77metros de altitude.
De acordo com o prefeito, a autorização vai ajudar o sinal a chegar a todos os bairros da cidade. “Há bairros mais afastados onde talvez a população não tenha como contratar serviços de TV a cabo e que poderão desfrutar da tecnologia digital de graça”, disse. Prefeitura de Paranaguá

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

INSS amplia prazo para crédito consignado do aposentado

O Ministério da Previdência Social decidiu ampliar para seis anos o prazo máximo de pagamento de empréstimo consignado - com desconto em folha - para os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decisão está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (29) e passa a valer a partir do dia 1º de outubro de 2014.
O limite atual das prestações mensais para pagamento de empréstimo pessoal e cartão de crédito é de 60 meses – cinco anos – e com a mudança, vai para 72 meses.
O mercado de crédito consignado ganhou grande impulso em 2004, quando uma maior regulamentação atraiu todos os grandes bancos brasileiros. O saldo total do segmento superou o de financiamento de veículos no País no primeiro trimestre do ano passado.
Entre janeiro 2008 e maio de 2014, o volume do crédito consignado saltou de R$ 69,7 bilhões para R$ 235 bilhões. Os empréstimos a servidores públicos representam 62% do total (R$ 145,1 bilhões), seguidos por beneficiários do INSS (30%) e trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada (8%).
Linha de crédito
O empréstimo com desconto em folha de pagamento reduz o risco de inadimplência. Desse modo, a linha de crédito possui parcelas menores e taxas de juros inferiores.
Para obter um empréstimo consignado na Caixa Econômica Federal, é preciso ser aposentado ou pensionista do INSS, funcionário público ou empregado com carteira assinada de uma das 20 mil empresas privadas com convênio ativo com o banco.
Segundo uma resolução do Banco Central (BC), a parcela não pode ultrapassar o teto de 30% da renda mensal do cliente.
Fonte: 
Portal Brasil, com informações da Imprensa Nacional

Inaugurado o viaduto de Morretes, que garante mais segurança a moradores e turistas no Litoral

Os moradores de Morretes e região e os turistas que visitam o Litoral do Paraná passam a contar com uma importante obra viária. Foi inaugurado nesta terça-feira (23), o viaduto Dom Moacir José Vitti, que fica no km 29 da BR 277, na entrada de município. As obras começaram em março deste ano e foram entregues cinco meses.
O diretor superintendente da Ecovia, Davi Terna, ressaltou a celeridade com que a obra foi finalizada. “Trata-se de uma estrutura muito importante e que vai beneficiar em muito a região. A obra obedeceu ao cronograma de forma objetiva e com impacto mínimo sobre o tráfego”, afirmou.
“É mais uma demonstração de que com respeito e o diálogo do governo estadual com as concessionárias conseguimos alcançar importantes conquistas, que garantem a segurança das pessoas nas estradas paranaenses”, afirmou o secretário Estadual de Infra-Estrutura e Logística, José Richa Filho.
O viaduto tem cerca de 8m de altura e 700m de comprimento e é resultado de um investimento de R$ 15 milhões. Segundo dados da Secretaria de Turismo, Cultura e Meio Ambiente de Morretes, em janeiro deste ano cerca 80 mil turistas visitaram a cidade, sendo que cerca de 70% desse volume usaram o transporte rodoviário (ônibus, vans, carros, etc.).
No retorno, essa parcela aumenta, já que boa parte dos turistas que chegam por trem opta por voltar com transporte rodoviário, chegado a quase 90% do total. Das festas de final do ano até o Carnaval, Morretes recebe cerca de 200 mil turistas. E em datas de pico, até 30 mil veículos chegam a circular pela região em apenas um dia.
Assessoria de Comunicação
Prefeitura Municipal de Pontal do Paraná
Fotos: Roberto Paulo Meissner

Paranaguá: Prefeito Edison encaminha à Câmara Projeto de Lei para regularizar casas no Parque São João

Área já é ocupada, mas famílias não têm documento que lhes dá direito sobre os terrenos e imóveis. Se aprovado, texto permite que a Prefeitura faça, mediante concorrência pública, a venda dos lotes.
Atuais moradores terão preferência e compra pode ser parcelada em até cinco anos.
O sonho de poder ter em mãos os documentos de sua casa pode estar mais próximo para cerca de 100 famílias residentes no Loteamento Parque São João, em Paranaguá. Isto porque o prefeito Edison Kersten encaminhou à Câmara, nesta semana, um anteprojeto de lei que autoriza o Poder Executivo a vender cerca de 100 lotes em quatro quadras do bairro, num terreno que pertence ao município.
A área já se encontra completamente ocupada, mas os moradores ainda não têm o documento que lhes garante o direito sobre o imóvel.
Os lotes estão localizados nas quadras 52-A, 52-B, 54-A e 54-B (ver foto), nas proximidades do Cemitério Jardim Eterno e do Centro Comunitário do bairro. Se aprovado pelos vereadores, o texto segue para sanção do prefeito Edison e a poder público pode iniciar a venda dos lotes.
“Esta é mais uma atitude que mostra o nosso compromisso com a questão da habitação. Dar o documento do imóvel a estas famílias é dar tranquilidade e resolver uma questão que está há décadas sem ser resolvida. Com a garantia legal de serem donas de seus terrenos e imóveis, as pessoas vivem com mais qualidade de vida”, salientou o prefeito Edison Kersten.
O texto estabelece, ainda, que os atuais moradores terão preferência de compra dos lotes e que o valor cobrado não será inferior às avaliações de cada imóvel, para não lesar os cofres do município.
A compra dos lotes poderá ser parcelada com o prazo máximo de cinco anos (60 meses).
A mensagem encaminhada pelo prefeito Edison aos vereadores será lida na sessão da Câmara desta quinta-feira (25), a partir das 19h. Depois, o texto segue para análise das comissões de Justiça e Redação Final e Finanças, que tem até 10 dias para exarar um parecer. Concluído esse processo, o anteprojeto entra na pauta de votação.
Jornalista: Marcos Silva

Paranaguá: Exposição com fotos de mulheres com câncer ou curadas abre Outubro Rosa

A exposição Ártemis tem como objetivo celebrar o Outubro Rosa e conscientizar as mulheres sobre os perigos e a prevenção do câncer de mama, ao mesmo tempo que mostra mulheres que lutaram e estão lutando contra a doença e continuam sendo sensuais, bonitas e com a autoestima em alta.
A exposição contará com painéis com fotos sensuais de mulheres que tiveram ou estão em tratamento contra o câncer, com poemas escritos sobre o corpo das modelos. E mais 10 quadros, seguindo a mesma linha dos painéis.
A abertura da exposição acontecerá na Casa Cecy, no dia 1 de outubro, a partir das 20h e ficará em Paranaguá por um mês e depois seguirá para São Paulo e depois para Santa Catarina.
O evento está sendo realizado numa parceria entre o Instituto Peito Aberto e a Fundação Municipal de Cultura (Fumcul) da Prefeitura de Paranaguá. "Toda a população em geral, com maior foco nas mulheres portadoras ou não da doença, profissionais da saúde, todos estão convidados para participar da abertura e para visitar a Casa Cecy durante o mês de outubro para conhecer esta exposição, pois eu acredito que é um belo trabalho de fotos e poesias de artistas locais e vai além", destacou a presidente da Fumcul, Maria Angélica Leomil.
A exposição conta com o trabalho do jornalista Paulo Ras, que escreveu as poesias, e do fotógrafo, André Alexandre.
Os convidados terão a oportunidade de conhecer a realidade que muitas mulheres viveram ou estão vivendo como a
dificuldade de amamentação de um filho com apenas uma mama porque a outra teve que ser retirada. "Tenho certeza que o trabalho será marcante e também de altíssima qualidade", reforça a presidente da Fundação de Cultura fazendo referência, tanto à coragem das mulheres que foram retratadas, quanto ao trabalho dos dois profissionais.
De acordo com a responsável pelo Instituto Peito Aberto, Fabiana Parro, atualmente, 90% dos casos de câncer nas mulheres, são de mama e em mulheres cada vez mais jovens, por isso a necessidade de prevenção, conscientização e apoio são cada vez maiores. "E é aí que entra o Instituto Peito Aberto com a exposição Ártemis que dará início ao Outubro Rosa na cidade".
Durante o mês de outubro, o Instituto Peito Aberto, estará realizando, todas às quintas-feiras, no SESC-Paranaguá, palestras, debates e oficinas com profissionais da área da saúde, relacionadas ao tema câncer de mama.
Serviço
Exposição Ártemis- Conscientização da prevenção do câncer de mama
Abertura: 01 de outubro
Onde: Casa Cecy
Hora: 20h
Jornalista: Luciane Chiarelli

STJ confirma punição contra a Esso por danos ambientais em Paranaguá

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou decisão da Vara Federal de Paranaguá, que condenou a Esso Brasileira de Petróleo Ltda., o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) ao pagamento de multa pela construção de um posto de combustíveis em área de mata atlântica, no município de Paranaguá, litoral do Estado. A análise dos embargos de declaração foi feita neste mês pela Corte e é um desdobramento de ação civil pública proposta pelo Ministério Pública do Paraná (MP-PR) e Ministério Público Federal (MPF).
A Esso e os órgãos ambientais tentaram reverter a decisão sob o argumento de que a construção do posto foi feita mediante licenciamento do IAP. Mas, segundo a ação, proposta pela Promotoria de Meio Ambiente de Curitiba e pelo MPF, o posto foi erguido em região de mata atlântica, em estágio médio de regeneração, que, como tal, apenas poderia receber empreendimento considerado de utilidade pública ou de interesse social, o que não é o caso de um posto de combustíveis.
Sobre essa divergência, o STJ entendeu que, independentemente da culpa, o órgão poluidor é responsável pela reparação de danos que, eventualmente, venha a provocar. “Nos termos do artigo 14, § 1°, da Lei 6.938/1981, o degradador, em decorrência do princípio do poluidor-pagador, previsto no art. 4°, VII (primeira parte), do mesmo estatuto, é obrigado, independentemente da existência de culpa, a reparar – por óbvio que às suas expensas – todos os danos que cause ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade, sendo prescindível perquirir acerca do elemento subjetivo, o que, consequentemente, torna irrelevante eventual boa ou má-fé para fins de acertamento da natureza, conteúdo e extensão dos deveres de restauração do status quo ante ecológico e de indenização.”
No acórdão que, por unanimidade, deu acolhimento aos embargos de declaração, o Tribunal acrescenta, ainda, que: “Não há falar em inexistência de nexo causal porquanto a construção do posto de gasolina causou danos em área ambiental protegida, devendo, portanto, arcar com a multa em sua integralidade como punição e compensação pelo desmatamento indevido, e independentemente da existência de culpa.” Pontuou, ainda, que: “se a demandada (no caso a Esso) entende ter sido vítima de erro do órgão que lhe autorizou a construção, tal questão não é passível de ser dirimida nestes autos. A empresa causou o dano ambiental, portanto, deve pagar a multa ambiental, independentemente de ter sido ‘vítima’ de erro do órgão público”. MInistério Público / foto jornale